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Yahga

 

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Para os atentos, não esta escrito errado, Yahga é um canal que separa as Ilhas de Hoste e Navarino à sudeste de Ushuaia, atualmente o canal leva o nome de Angostura Murray.
O missionário Tomás Bridges que esteve na Tierra del Fuego por volta de 1830, queria dar um nome ao povo indígena fueguino que encontrou aqui na região do Ushuaia (que na língua nativa significa “baia que entra para oeste”),  perguntou-lhes de onde vinham, onde moravam e a resposta foi de Yahga, o canal no meio das ilhas onde habitavam os indígenas, assim deu-lhes o nome de yahgan (em inglês) ou yagán(em  castelhano).
“… yaganes eran los que vivían em el Yahga”.
Depois os yaganes virou nome de rua, a que ficava entre o final do povoado primitivo e o Presídio, onde hoje é a cidade de Ushuaia. E nome de veleiro.
Hoje  2km depois de Puerto Williams- Isla Navarino- Chile,  do  outro lado do canal de Beagle fica a histórica villa Ukika onde ainda se encontram algumas casas tipicas dos yaganes,  lá vive, dizem, a última descendente do povo yaganes.

Tô voltando

 

 

ushuaia (34)

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

Depois de mais de onze mil kilometros de estrada,
já nos quase, quase 55° S ouvi ontem na estrada:
– Assim que chegarmos em Ushuaia vou te convencer a voltar para Angra! 
A volta também é longa e desconhecida.
Mas já tem o gosto de estar sempre mais perto de casa
e a nostalgia de que esta acabando aos poucos a viagem.

PS: Esmeralda, pode por o fejão de molho!!

Paine

  torresdelpaineblog13

A latitude é pouco abaixo dos 51° S, a longitude quase 73°W, muito perto de Puerto Natales – Chile e vizinho de El Calafate – Argentina.
O Parque Nacional Torres del Paine, foi declarado pela Unesco como Reserva Mundial de la Biosfera, tem lagos e lagunas de cores mais estranhas, florestas, animais,  montanhas e rochas nevadas permanentementes, Glaciar Grey, gelos, estradas e senderos.torresdelpaineblog1
Li e ouvi dizer maravilhas de Torres del Paine, de paisagens que nos davam impressão de estar em outro planeta, mas
se posso dizer a verdade, realmente aqui a natureza  impressiona, seria lugar comum dizer que é um espetáculo, Paine como em outros lugares nesse país, a torresdelpaineblog7natureza é de  tirar o fôlego.
Porque afinal essa mesma natureza é agressiva, fria e difícil para os humanos viverem, e no entanto e por isso mesmo ela supreende, choca e deslumbra.

 

 

Passando no vida ao avesso, vc encontrará imagens, senderos e mais impressões também minhas.

 

 

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Dessas imagens tem as palavras em a vida avesso!

Cuesta de Lipan  a subida para o Paso de Jama com mais de 4200m de altitude

 

 

A vantagem de fazer uma longa viagem num círculo, é que não passamos nunca na mesma estrada duas vezes, estamos sempre indo, cada detalhe da paisagem deve ser aproveitado, pois não se repetirá. 
Neste nosso caminho saímos do Rio, paramos em SP, dali fomos direto para Foz do Iguaçu, lá conhecemos a cidade, num domingo de manhã ao Paraguai, mas chegamos tarde e já estava tudo fechado, compramos somente alfajoreslaguna Miniques a 4500m de altitude no deserto de Atacama Havana. No dia seguinte partimos para Argentina, no rumo noroeste para entrar no Chile pelo Paso de Jama. Ainda no NW da Argentina visitamos cidades incríveis, como Tilcara,  Humahuaca e Purmamarca, já na Codilheira dos Andes.
Entrando no Chile o que impressiona é  a mudança radical de paisagem, da vegetação, os salares e o deserto se espalhando até onde a vista alc ança. As cores do deserto deixaram marcas na nossa retina. Depois do primeiro impacto da beleza estranha, o deserto quase sufoca, não pelo calor, frio, vento, sol, mas pela secura, a poeira, a terceira margem da vida no deserto.
Quando chegamos em San Pedro de Atacama, achamos que estava tendo uma Valle de La Luna, Atacama convenção de “podes crer” mas depois de dois dias descobrimos que lá é um encontro permanente, mais uma das sedes mundiais do “podescreísmo”.
Seguimos para o Pacífico, do outro lado do nosso continente, o oceano maior, ele que é violento, marcante, verde, intenso. Com uma costa que se debruça sobre suas águas tão bruscamante, numa união de pedras e areias negras e ondas brancas.
Foram três regiões de deserto com sutis mudanças na vegetação, até que chegamos no centro do país, com cidades espremidas entre a cordilheira altissima e nevada, de uma Vulcão Villarrica em Pucon, Chilebeleza incansável de se olhar e o Pacífico verde inconstante.
Mais adiante, ao sul mas não muito, vimos o primeiro vulcão ativo das nossas vidas,  outra experiência extrema, vulcão ativo com fumaça e neve. A neve foi um brinde, veio sem aviso ou encomenda, lúdica, fria, seca e branca.
Pucon foi o lugar espetáculo, no contexto da viagem, um lugar que juntou, lagos, florestas, termas, parques, vulcão, neve e lugarejo bonito de povo agradável.
Ainda avante e ao sul visitamos a náutica Valdívia, fizemos pouso em Puerto Varas, que é um porto de lago, onde se pode ir até Bariloche na Argentina de barco, num trajeto confuso de naves e ônibus, que dura todo o dia mas que segundo dizem é fantástico, como não tem ferryboat, não fizemos esse passeio.
Playa Mar Brava, Piedra Run, Isla de ChiloéNuma viagem dentro de outra viagem pegamos o Ferryboat para Chiloé um lugar que também é um marco,  a ilha tem montanhas, centenas de baias, muitos rios e praias enormes, muito diferente de toda costa que vimos no continente chileno.
A Isla Chiloé é um sonho, uma beleza selvagem e livre, ainda com pouca interferência do homem.
O lugar mais distante que ainda iremos será Ushuaia, ao menos com o Troller, a chegada será na mesma cidade da partida, mas o caminho será sempre outro.

 

Mais palavras, fotos, videos, impressões lá no meu outro blog, a vida ao avesso

Brasiloche

pasocardenalsamore (4)

 

 

 

 

 

Não estava nos nossos planos passar por Bariloche, primeiro porque é muito turística e segundo porque não estava na nossa rota.
Mas desde que não arrumamos vagas nos llaollao (4)Ferryboats para a Carretera Austral, em Puerto Montt, mudamos o rumo e seguimos para o Paso mais perto do nosso destino.
Já no Paso Cardenal Antonio Samoré  vimos neve no acostamento, o sol alto não chegava aquecer o ambiente, na descida da Cordilheira dos Andes avistamos o enorme lago Nahuel Huapi  a beira de Nova Angostura, Bariloche e Llaollao.
Embora aqui consideram a primavera baixa temporada, os hotéis do centro estão lotados, tem turistas pra todo lado,      mas  tem tantos brazukas que na informação turística, supermercado, os garçons, frentistas, vendedores todos falam ou se esforçam em falar em português, fazem de tudo para agradar o turista.
llaollao (15)É uma região cercada de montanhas nevadas, muito verde, parques e lagos com ilhas, tudo muito bonito, tivemos que nos render, Bariloche é realmente muito bela, vale percorrer seus parques e lagos. Daqui se vai para o Chile, até Puerto Varas,  numa maratona de barcos e ônibus que dura um dia inteiro e de paisagens incríveis!
Vimos dois clubes náuticos, em várias baiasllaollao (24) achamos um veleirinho boiando na poita, de frente às casas. O vento aparece com frequência e força, o povo do kitesurf se diverte fazendo acrobacias diante da praça principal da cidade, mas eu garanto a água é fria, mais fria que o Pacífico em Chiloé.

Puerto Varas

 

Subimarino no Porto de Valdívia

 

 

A sorte e a escolha da época certa para fazer essa viagem nos tem dado dias de sol maravilhosos e nada de chuva, partimos de Pucon para Puerto Varas.
Antes desviamos nosso caminho para conhecer Valdivia,Curanto Mariscales, teve bão!! uma cidade portuária, muito bonita e náutica, com 140 mil habitantes, divida entre dois rios navegáveis e uma baia protegida por ilhas na foz do Rio Valdivia com o  Pacífico.
Fomos até a praia ver o mar, avistamos dois veleiros velejando, tinha bastante vento acredito que mais de 15 nós.
Seguindo pela beira mar rumo ao inteiror da baia, subindo o rio até o Iate Club de Valdívia, vimos outro veleiro de vento em popa. O lugar é lindo e agradável, paramos para almoçar com essa paisagem emoldurada pela janela, o cardápio foi frutos do mar, Curanto Mariscales, acompanhado de vinho (só pra mim) e a levissima água de Cutipay.
Lago Llanquihue e o vulcão Osorno De tarde aportamos em Puerto Varas, devidamente instalados saímos para andar pela cidade  à margem do Lago Llanquihue e ver o anoitecer sobre  a cordilheira e o vulcão Osorno nevados,  como estamos um pouco abaixo da latitude 41° W  o dia é claro até depois das 21h.
No dia seguinte fomos conhecer Puerto Montt e nos informar melhor sobre os ferryboat para a Carretera Austral, “no vagas hasta 30/11”, foi o que ouvimos na bilheteria do porto.
Visitar Chiloé estava nos planos, quase de passagem, para pegar o Ferry em Quellon no sul da ilha, até Chaiten ou Puerto Cisnes. Sem a opção de ir de navio para a Carretera decidimos conhecer um pouco Chiloé o que acabou se relevando uma grande e agradável surpresa.
Em Pargua tomamos o Ferryboat para a ilha Chiloé, a travessia do canal Chacao Playa Piedra Run e o valente Trolleré feito num instante, chega-se numa rampa que tem sempre um ferry esperando, sem fila embarcamos,  pagamos a bordo, passageiros não pagam, somente veículos.
A ilha é encantadora, lugarejos pequenos, muito bem cuidados, casa estilo alemão, muito verde e flores, a ilha é um colorido só. O mar estava calmo, ainda verde e transparente, passamos por vários riachos e rios. Paramos em Ancud para almoçar e conhecer um pouco a cidade, comemos mais mariscos e salmão, uma delícia! O chilote, (quem nasce em Chiloé) não foge a regra do resto do país, são tão agradáveis e gentis que praticamente mimam os turistas.
Finalmente com os pés no PacíficoDepois mais uns 40 minutos de estrada de asfalto e ripio, chegamos numa praia fantástica, muito longa e vazia, Playa Piedra Run, descemos até a areia de carro, finalmente molhei os pés no Pacífico, foi indescritível mas devo confessar que estava  gelada.
Com a mudança de rumo, seguiremos amanhã para Orsono e atravessaremos para a Argentina no Paso Cardenal Antonio Samoré e de lá rumo ao sul até onde dê para voltar ao Chile e seguir pela Carretera Austral.

Vulcão de neve

do espelho a vista do vulcão

 

 

 

 

 

De Santiago, rumo ao sul, continuando na Ruta 5, estrada com muitas plantações de chá, frutas, vinhedos, com asfalto perfeito, muitos e caros pedágios, mas vale a pena, porque a velocidade da estrada é 120km/h e depois de 400     km da capital, ela fica completamente vazia.Vulcão Villarrica, Pucon Chile
Por volta de 18h chegamos a Pucon, um lugar agradável, pequeno, simpático e muito charmoso que fica às margens do Lago Villarrica e aos pés do ativo Vulcão Villarrica.
Caminhamos pela cidade ontem, com céu muito encoberto quase não viamos as vulcaovillarrica (5)montanhas, hoje no meio da manhã, foi uma surpresa ao olhar em volta, e dar de cara com um vulcão soltando fumaça pelas ventas e todo branco, nevado.
Não tinha nem que pensar fomos direto para o parque que está o Vulcão, subimos um pouco mais de mil metros e lá estavamos nós na base do vulcão, onde por causa da neve estava bloqueada a estrada. Um dia de sol forte,  quase sem vento, visibilidade ótima. 
E lá fomos nós andar na neve, tocá-la e ficar maravilhados de encontrar neve, na primavera num dia de sol e de bermudas.

Sol, Neve, bermudas, Vulcão, primavera

 Adivinha so quem levou essa bola de neve?

Lá no vida ao avesso tem mais notícias, imagens e declarações, afinal escrever em duas versões a mesma viagem tem suas vantagens.

la canela (7)  

 

 

 

A Ruta 5 nos levou a beira mar até quase a capital, já à alguns poucos kilomentros de Santiago avistamos a Cordilheira com seus picos nevados, brancos.
O Pacífico, por causa do vento constante estava agitado e seu verde era quase branco na arrebentação, as montanhas agora eram cobertas de vegetação e emboraEm La Canela vimos muitos  eólicos tivesse um belo sol fazia frio, bastante frio.
Agora a é a vez de turismo clássico, Museus, monumentos, Plaza de Armas, andar andar e andar, provar as comidas típicas e dezenas de fotos. Bom isso é o que se espera deum típico turista, mas nós fomos à lavandeira, correios, casa de cambio, andamos a esmo pelas ruas do centro e Vista da Casa Pablo Nerudado bairro da Bellas Artes e sim fomos ao Museu Casa Pablo Neruda, que posso confessar que foi idéia minha, aliás amanhã tem mais, vamos visitar  Viña del Mar, Valparaíso, Isla Negra onde estão as outras duas Casas Museus de Neruda.
O centro sul se abre com sol e bom tempo, logo seguiremos ao nosso próximo destino Isla de Chiloé.

 

los hornos (6)

Depois de mais de três dias de deserto, e já querendo ver algo verde diante dos olhos, partimos para Antofagasta, 300km de mais montanhas,  areias, sempre o deserto, até chegar ao nível do mar.
De repente aparecem nuvens densas e escuras presas na cordilheira, como se tivesse uma barreira ou uma proibição para que elas não avançcassem para cima do deserto.
Numa descida gradual e contínua, vimos na última curva o mar, sob as nuvens cinzas que escondiam a linha do horizonte. chanaral
Mas lá estava ele, o Pacífico, o outro oceano, do outro lado do nosso continente, ele é verde, de ondas fortes, numa encosta de pedras e penhascos.
Ruta 5, a TransAmericana, acompanha o desenho da costa chilena, com poucos devios dentro dos altos Andes, vemos o Pacífico mudar de cor de verde musgo ao azul petróleo,
areias claras e milhares de pedras neras e blancas, e muitas, muitas áreas não habitadas.
O deserto nos acompanhou por três regiões (estados), Antofagasta, Atacama e Coquimba, a mudanças da vegetação são sutis, já no fim da região de Atacama começam a aparecer uma vegetação rasteria e verde, os cactus que vimos somenta na Argentina, volta a figurar na paisagem.
Avistamos da estrada, umas  enseadas protegidas do vento de SW, mas com tantas pedras que nenhum porto nos deu a sensação de chanaral (6)segurança, tinha sempre pequenos barcos de pescadores, alias é preciso muita coragem para pescar nesse mar.
Aqui o deserto se cobre de vegetação  ‘tipo de cerrado’ mas ainda nos acompanha pelo litoral, até que chegamos a La Serena, Coquimba, aqui vemos árvores, parques, vales de plantações de frutas e verduras. A cidade é pequena com 160mil la serena (2)habitantes, de temperatura agradável e boa comida chilena, peixes e vinhos deliciosos!
    A hospitalidade dos chilenos é um capítulo a parte, somos bem recebidos sempre, inclusive os carabineros, na estrada quando vêem o carro do Brasil, nos param  para  conversar sobre nossa viagem e temos que dizer todo nosso roteiro e ouvir cada sugestão deles de lugares que temos que conhecer, ah sobre documentos, nada não estão interessados, porque sabem se você chegou até aqui é porque está tudo certo.

 

Mais novidades, fotos e outras histórias, postei no vida ao avesso

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